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Rev. bras. ter. intensiva ; 21(3): 237-246, jul.-ago. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530154

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O perfil clínico e as estratégias diagnósticas e terapêuticas nos pacientes com embolia pulmonar demonstram a prática clínica na abordagem da doença. Essas informações, escassas nos estudos nacionais, possibilitam melhor conhecimento da embolia pulmonar. MÉTODOS: Estudo multicêntrico de 727 pacientes admitidos em unidades de emergência ou terapia intensiva, com o diagnóstico de embolia pulmonar confirmado por um ou mais dos seguintes exames: arteriografia pulmonar angiotomografia computadorizada helicoidal angioressonância magnética, ecodopplercardiograma, cintilografia pulmonar ou duplex-scan venoso. Dados demográficos, comorbidades, manifestações clínicas e métodos complementares foram analisados. RESULTADOS: A média de idade foi 68 anos, sendo 42 por cento homens. Os fatores de risco mais prevalentes foram: idade > 40 anos, repouso no leito e neoplasia. A dispnéia, taquipnéia, taquicardia, dor torácica, foram as manifestações clínicas mais frequentes. O eletrocardiograma apresentou alterações em 30 por cento, a radiografia de tórax em 45 por cento, o duplex-scan venoso em 69 por cento e o ecodopplercardiograma em 37 por cento. O D-dímero a troponina e a CKMB foram positivos em respectivamente 93, 9 e 8 por cento. Os métodos mais utilizados para o diagnóstico foram: tomografia computadorizada: 47 por cento, duplex-scan venoso: 14 por cento e cintilografia pulmonar: 14 por cento. As formas mais freqüentes de tratamento foram: heparina não fracionada 50 por cento, heparina de baixo peso molecular 30 por cento e trombolítico 12 por cento. A mortalidade intra-hospitalar foi de 19,5 por cento. CONCLUSÕES: Observou-se que a idade > 40 anos, imobilização prolongada e neoplasia foram os fatores de risco de maior prevalência e a dispnéia a apresentação clínica mais freqüente. A angiotomografia computadorizada helicoidal foi o método mais utilizado para o diagnóstico e a heparina não fracionada a principal forma de tratamento.


INTRODUCTION: The clinical profile as well as the therapeutic and diagnostic strategies for patients with pulmonary embolism, describes clinical practice in the approach of the disease. Such information, scarce in national studies, enables a better understanding of pulmonary embolism. METHODS: A multicenter trial included 727 patients with pulmonary embolism who were admitted in emergency or intensive care unit. Diagnostic criteria for inclusion were: 1. Visibility of thrombus in the pulmonary artery at pulmonary arteriography, helical computer tomography, magnetic resonance or echocardiogram. 2. High probability at pulmonary scintigraphy. 3. Venous duplex-scan with thrombus and clinical manifestations of pulmonary embolism. Clinical and complementary exams were analyzed. RESULTS: Mean age was 68 years, 42 percent were male. Most prevalent risk factors were: age>40 years, bed rest and neoplasm. More frequent signs and symptoms were: dyspnea, tachypnea, sinus tachycardia, and chest pain. Changes were observed at electrocardiogram in 30 percent, at chest X-ray in 45 percent, at venous duplex-scan in 67 percent, at transthoracic echocardiogram in 37 percent. . D-dimer, troponin I and CKMB were positive in, respectively, 93, 9 and 8 percent. Most frequently used methods to confirm diagnosis were helical computer tomography and non-fractioned heparin was the treatment most used. In-hospital mortality was 19.5 percent. CONCLUSIONS: It was observed that age>40 years, prolonged rest and neoplasms were the most prevalent risk factors and dyspnea and tachypnea were the more frequent clinical manifestations. Helical computer tomography was the most often used method to confirm diagnosis and non-fractioned heparin was the main form of treatment.

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